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Novas tecnologias são a chave do sucesso para os veículos elétricos

A infraestrutura de carregamento para veículos elétricos será o fator chave para assegurar uma transição suave para a mobilidade eletrônica. É aqui que cinco tecnologias desempenharão um papel vital na infraestrutura de carregamento de EV: carregamento inteligente (incluindo tecnologia V2G de veículo para rede), carregamento de EVs a partir de painéis fotovoltaicos, carregamento (ultra) rápido, carregamento sem contato e carregamento on-road de EVs.

Fig. 1: Topologia do conversor de energia

 

 

Com o uso de carregamento inteligente, a potência e a direção de carregamento do EV podem ser continuamente controladas. O carregamento inteligente de EVs pode fornecer vários benefícios para o proprietário do EV e para os provedores da infraestrutura de carregamento de EV, como redução da demanda de pico na rede e redução de custos. A fim de garantir que a utilização de veículos elétricos resulta em emissões líquidas zero de CO2, é importante que a infra-estrutura de carregamento venha tudo / maioria de sua energia a partir de fontes de energia renováveis.

 

É aqui que os custos decrescentes de painéis fotovoltaicos (PV) ao longo dos anos e da facilidade de integração na rede de distribuição desempenham um papel fundamental. Locais de trabalho como edifícios de escritórios e áreas industriais são ideais para facilitar o carregador solar dos EVs, onde os telhados e estacionamentos podem ser instalados com painéis fotovoltaicos.

 

Existem várias vantagens adicionais de carregar EVs de painéis fotovoltaicos: A bateria de EV pode ser usada como uma unidade de armazenamento de energia para PV e reduzir a energia e demanda de pico de energia na rede, pois a energia de carregamento de EV é gerada localmente a partir de PV.

 

Com relação ao carregamento (ultra) rápido, os novos EVs são projetados para suportar alta potência e novos padrões estão sendo desenvolvidos com carregamento de 350 kW para o mercado da UE. Pesquisas estão sendo conduzidas, sobre a arquitetura do carregador rápido e componentes eletrônicos de potência, os quais proporcionam mais vantagens mais competitivas considerando o desenvolvimento do produto (custo, fabricação, operabilidade, compacidade, eficiência de energia, etc.)

 

A nova questão de pesquisa levantada é como maximizar a utilização da potência instalada do carregador EV. Por esse motivo, um conceito de multiportas, carregador rápido flexível e inteligente que apresenta vários pontos de carregamento de saída através da implementação de técnicas de multiplexação, programação e carregamento simultâneo é desenvolvido. (consulte a Figura 2).

Fig. 2: Carregador DC multiportas rápido modular para carregamento de vários EVs

 

 

O carregamento sem contato de EVs usando Transferência Indutiva de Potência (IPT) e o carregador rodoviário é uma tecnologia que está se tornando cada vez mais aceitável como um recurso importante de carregamento autônomo e um elemento chave que permite a condução autônoma de EVs.

Essa tecnologia usa a transferência de energia eletromagnética entre cargas de acoplamento fracamente acopladas, que são colocadas com um espaço de ar entre elas. Um diagrama de blocos desse sistema é mostrado na Figura 3.

 

Fig. 3: Diagrama de blocos de um sistema baseado em EV IPT destacando os vários estágios de conversão de energia

 

Autor: Prof. Dr. eng. Pavol Bauer, Delft University of Technology
PCIM Europe Insights
Fonte: https://download.mesago.de/PCIM/2019/PCIM_Insights_1018_EN.pdf

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Carro Elétrico

Os carros elétricos há um tempo ganham as ruas de nações como China, Japão, União Europeia, Estados Unidos e Canadá. No Brasil, essa inovação também está presente. Carros elétricos já eram testados em empresas brasileiras há alguns anos, porém somente em 2018 que o mercado desses veículos ganhou força e começou a estar disponível para a grande população.

Devido à nova e cara tecnologia empregada no veículo, a falta de incentivos e o monopólio petrolífero, os modelos elétricos e híbridos chegaram ao consumidor brasileiro com um altíssimo custo, a partir de R$ 130.000,00.

A perspectiva é que os modelos à combustão, ao longo do tempo, sejam substituídos pelos seus primos híbridos e elétricos.

Acredita-se que no Brasil, seja notada uma quantidade significativa de carros elétricos em torno de 2030, pois com os avanços tecnológicos e prováveis incentivos governamentais, os valores destes carros se equiparariam aos valores dos carros tradicionais à combustão.
Para saber quais as principais vantagens e desvantagens dos carros elétricos e como eles irão mudar a mobilidade urbana, continue a leitura até o final.

 

Vantagens e Desvantagens 

Vantagens: 

● Baixo barulho e sem poluição

É incontestável, se ocorrer uma substituição dos carros à combustão para carros elétricos, principalmente em grandes centros urbanos, será notada uma melhora significativa na saúde da população por conta da grande redução da emissão de gases poluentes e nos níveis de ruídos, pois o carro elétrico, diferente do à combustão, quase não emite som, devido ao seu sistema energético que funciona com baterias, sem a necessidade da explosão de combustível fóssil antes presente nos modelos tradicionais de carros.

● Alto desempenho

Outro ponto forte dos carros elétricos é seu alto desempenho, por possuir um sistema de entrega energética mais simples e direto, o modelo elétrico evita diversas perdas mecânicas, existentes nos modelos à combustão, que por sua vez afeta diretamente na potência e toque nas rodas. Explicando em uma linguagem menos formal, “pisou, respondeu”, o carro não tem aquele “delay” que apresenta nos carros tradicionais, assim proporcionando uma experiência mais prazerosa ao conduzir seu veículo.

● – Menor custo por km rodado 

Em diversas ocasiões, o rendimento de um carro tradicional, principalmente em altas velocidades, é melhor que do carro elétrico. Como o valor da energia elétrica é muito inferior ao valor de combustíveis fósseis ou biocombustíveis, este rendimento é compensado por esta grande diferença de valores.

Desvantagens:

● Alto valor de mercado

Por se tratar de uma nova tecnologia (alto custo), somando com falta de incentivos governamentais e a enorme influencia do monopólio petrolífero no Brasil, o valor de mercado para veículos elétricos partiu-se de R$130.000,00, preço este, de um carro de alto padrão em nosso mercado. Porém os modelos elétricos oferecidos atualmente equiparam a um carro popular/médio.

● Baixa autonomia

Por mais que venha melhorando a cada geração de carros elétricos e suas baterias, a questão de autonomia ainda é a que mais afugenta potenciais compradores.
Modelos e suas respectivas autonomias (condições ideais):

BMW I3

300KM

Renault Zoe

300 KM

Nissan Leaf

378 KM

Chevrolet Bolt

383 KM

Tesla X*

613 KM

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*Modelo e marca não comercializado no Brasil.
Modelos à combustão tem em média uma autonomia de 400 a 700 Km.
Com isso, os carros elétricos ficam mais limitados ao uso urbano.

Para viagens longas, é preciso adotar ao menos um modelo híbrido (elétrico e à combustão), como o Toyota Prius, que promete 812 km.

 

● Falta de padronização e infraestrutura

Os principais entraves para a disseminação e utilização dos veículos elétricos no Brasil é a falta de padronização do tipo de plug para carregamento dos veículos elétricos, cada fabricante utiliza o seu de acordo com a norma criada para atender a segurança do usuário e do veículo, e sem essa padronização não é possível ser criado uma infraestrutura de uma rede de estações de carregamento eficientes para os veículos elétricos; é possível ser criado, más com um alto custo, disponibilizando em cada estação de carregamento dois ou três diferentes tomadas para os diversos plugs existentes.
Esse tipo de norma tem que ser feito pelos órgãos normativos brasileiros, junto com o governo e os fabricantes, de tal forma que padronize os plugs e a partir daí a rede de estações possam ser criadas para atender a demanda.

 

Emissão zero, mas a geração da energia será limpa?

Esse é um dos pontos mais controversos da chamada propulsão limpa.
Se a comparação for meramente pelo que sai do escapamento, realmente os elétricos levam grande vantagem, ou mesmo os híbridos, que só usam ocasionalmente o propulsor a gasolina.
Como na maioria das nações a geração de energia elétrica é proveniente de usinas termoelétricas/termonucleares e por combustível fóssil, não existe uma grande vantagem na substituição de carros à combustão por carros elétricos, pois somente iria alterar a quantidade de poluentes em certas regiões, porém a emissão seria praticamente a mesma.
O Brasil até leva vantagem nesse ponto, pois a maior parte da energia gerada vem de hidrelétricas.
E o ideal é que essa demanda seja abastecida por fontes renováveis e não poluentes.
Caso contrário, quase não haverá vantagem ambiental na troca da combustão pela eletrificação.
Outro fator que deve ser levado em conta é o aumento da produção de baterias, as baterias são feitas principalmente de Lítio e um grande aumento da produção exige uma demanda maior do material, encarecendo o produto final.
Além do Lítio, para a fabricação de baterias são utilizados alguns minérios específicos  extraídos de terras raras, como disprósio, lantânio, neodímio e praseodimínio.

O nome já diz tudo: terras raras. E sua extração não costuma ser benéfica ao meio ambiente.

Conclusão: 

Assim constatamos que os carros elétricos possuem muito potencial e inúmeras vantagens à serem utilizados. E que cada vez mais com o avanço tecnológico fica evidente sua vantagem com relação ao carro à combustão.

Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/os-pros-e-contras-do-carro-eletrico/

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A perspectiva da expansão ferroviária no Brasil

Você sabia que o investimento total realizado pelas ferrovias brasileiras no ano de 2017, ultrapassou os 6 bilhões de reais, sendo que a frota utilizada no mesmo ano, contou com o apoio de 3.670 locomotivas e 11.972 vagões?

É importante complementar que, atualmente, 13 operadoras de ferrovias brasileiras controlam cerca de 26 mil Km operacionais de linhas. Essas 13 empresas transportaram juntas mais de 538 milhões de toneladas úteis, revelando crescimento de 6,9% com relação ao ano de 2016 e 375 bilhões em toneladas por quilômetro útil, 10% a mais que 2016. Já em 2017, foram transportados no Brasil, 2.876 bilhões de passageiros, 0,2% a mais que no ano de 2016.​​​​​​​

Como perspectiva para 2019, o transporte ferroviário de passageiro e de carga deverá crescer ainda mais, com previsão de 15,6% acima de 2018. Em 2017, tivemos uma previsão de crescimento para o ano seguinte de 7%, segundo dados do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC). Essas mudanças irão ocorrer devido ao fluxo de mercadorias em trânsito, através da aquisição de uma centena de vagões de carga, favorecendo inclusive para a redução dos caminhões de carga na Estrada Nacional Número (EN4) e a fundação do projeto Metro-Bus, no sistema ferroviário.

Através desses acontecimentos, percebemos a evolução satisfatória da expansão ferroviária em nosso país, uma vez que as empresas chegaram a investir no total de mais de 5,3 bilhões de reais para melhorias nos sistemas. Em razão dessas mudanças, o setor ferroviário passou a investir mais em inovação, com a missão de promover o alto grau de confiabilidade e segurança para os sistemas ferroviários, com o objetivo de evitar inclusive, possíveis acidentes.

Uma prova da evolução nesse setor, refere-se à automação. Graças aos avanços tecnológicos, a automação é utilizada para fazer o controle e otimização dos sistemas, substituindo as tarefas manuais através de soluções tecnológicas. Pensando nisso, a empresa AMDS4 Componentes Eletrônicos oferece ótimas soluções para automação, uma vez que os seus produtos são muito usados no segmento ferroviário. Como exemplo, podemos citar a utilização de transdutores de corrente e tensão em inversores de tração, que estão presentes em trens, metrôs e trólebus, para controle de velocidade. Vale destacar que a eletrônica de potência é fundamental para realizar o monitoramento e controle de energia nesses sistemas.

Criada desde 1996, a AMDS4 é uma empresa que trabalha com tecnologia suíça em transdutores elétricos. Com equipe especializada e atuando com produtos da mais alta qualidade e tecnologia, por meio de transdutores precisos, fiáveis e isolados, representando muito bem os Transdutores da LEM International S.A., para toda a indústria eletroeletrônica, atendendo inclusive universidades, com o objetivo de desenvolver novas tecnologias para a indústria brasileira. Com isso, a AMDS4 tornou-se a única representante e distribuidora da LEM no Brasil, um verdadeiro prestígio para a empresa.

Situada em Mogi Mirim, interior de São Paulo, a AMDS4 também desenvolve serviços na área de importação, exportação e comércio de equipamentos elétricos, promovendo as melhores soluções em tecnologia e automação elétrica para o seu negócio.

 

Fontes:

http://www.newsaiep.com/moz_news/transporte-ferroviario-crescera-mais-do-dobro-em-2019/

http://www.confea.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8138&sid=10

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2017/07/23/internas_economia,611766/ferrovias-vao-investir-r-30-bilhoes-em-ampliacao-no-brasil.shtml

​​​​http://www.brasil.gov.br/noticias/infraestrutura/2015/06/expansao-ferroviaria-e-estrategica-para-retomada-do-crescimento

https://g1.globo.com/especial-publicitario/em-movimento/noticia/como-o-investimento-em-trilhos-pode-transformar-o-brasil.ghtml

Anuário Revista Ferroviária 2017

engenheiro-eletricista

A importância do engenheiro eletricista no setor industrial

Você sabe o que faz o engenheiro eletricista? 

O nome da profissão já diz muito sobre sua função. Este profissional é essencial em tudo que envolve construção, afinal, trabalha com pesquisas e planejamento do uso de energia elétrica nos espaços. Geração, transmissão e distribuição da energia são algumas das atribuições do engenheiro eletricista. Todos os projetos da área elétrica devem ser gerenciados por esse profissional. Se a vida doméstica já é inconcebível sem energia elétrica, a atividade industrial é ainda mais dependente de boas instalações elétricas. Diversas máquinas ligadas
simultaneamente e o fator produtividade são desafios para o engenheiro eletricista. Dentro do segmento industrial, esse profissional conta com oportunidades diferenciadas, tanto em carreiras mais tradicionais como naquelas que se encontra em ascensão.

 

Áreas que o engenheiro eletricista pode seguir

O engenheiro eletricista é um profissional requisitado em praticamente todos os projetos que envolvem edificações e transmissão de energia elétrica. Vamos expor alguns dos segmentos que mais empregam esse profissional:

 

​​​​​​​Automação

Os processos industriais estão cada vez mais automatizados, robotizados e auto-gerenciáveis, independente do porte da empresa. O engenheiro eletricista cuida desses processos desde a pesquisa, a implantação até a supervisão de seu funcionamento. Há situações em que a planta elétrica da empresa precisa ser adaptada para receber esses sistemas. Assim, cabe ao engenheiro elétricista avaliar os impactos de tais mudanças e indicar o que precisa ser melhor estruturado. A manutenção preditiva e preventiva de espaços automatizados é fundamental para garantir que nenhum acidente ocorra ou mesmo falte energia. Aí, também entra a atuação do engenheiro eletricista.

 

Geração

O aumento das atividades em empresas de fornecimento de energia também demanda mais trabalho para engenheiros eletricistas. Entre as funções executadas, estão:
● Criação de hidrelétricas;
● Dimensionamento de turbinas, sistemas de armazenamento, redes de transmissão e
distribuição;
● Ajuste de processos;
● Medição de capacidade energética de acordo com a região atendida.

O engenheiro eletricista pode atuar em hidrelétricas, usinas eólicas e solares, além das próprias subestações de transmissão e distribuição de energia.

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Telecomunicações

Em equipes do setor de telecomunicações, o engenheiro eletricista é fundamental para a criação de sistemas de transmissão e elabora o planejamento e execução de projetos de ampliação.
Áreas de telefonia, transmissão de dados e fabricação de equipamentos de telecomunicação são alguns dos que mais empregam esse profissional.

 

​​​​​​​Eletroeletrônica

A união entre eletrônica e eletricidade é útil para criar sistemas e componentes eletrônicos. A presença do engenheiro eletricista nesse processo é fundamental. É ele o responsável por elaborar placas eletrônicas que garantem o bom funcionamento de eletrodomésticos e máquinas industriais.

O engenheiro eletricista também pode atuar no cotidiano de indústrias eletroeletrônicas e de manufatura criando sistemas complexos de instrumentação. Isso porque os equipamentos de medição precisam de funcionamento exato e preciso. Tais máquinas são utilizadas principalmente por indústrias de mecânica pesada, portos, aeroportos, mineração, etc…

Outras áreas

Em evidência, estão alguns segmentos considerados novos ou em alta, tais como TV Digital, aviação, automóveis, gás e petróleo.

Por que contratar um engenheiro eletricista?

Existem muitos motivos para manter este profissional na sua empresa. Alguns deles são:
● Atender às NBR (normas brasileiras) estabelecidas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT, da área de elétrica e eletrônica;
● Otimizar os processos elétricos e eletrônicos em prol da produtividade e economia;
● Segurança dos processos, eliminando riscos de curto-circuitos, quedas de energia e
até incêndios.

Engenharia Eletricista/Eletrônico dentro da AMDS4?

A AMDS4 prima pela qualidade dos profissionais que trabalham com ela, dando a oportunidade de aprimoramento profissional com treinamento na fábrica a cada dois anos, conhecendo as tendências de mercado dos produtos que ela representa.

A AMDS4 tem parceria com as principais universidades do Brasil, tendo uma política de preços diferenciada para as universidades e estudantes de engenharia;

Como universidades parceiras podemos citar algumas delas, tais como:

○ USP – Universidade de São Paulo;
○ UNESP – Universidade do Estado de São Paulo;
○ UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas;

○ UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina;
○ UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina;
○ UFC – Universidade Federal do Ceará
○ UFCG – Universidade Federal de Campina Grande;
○ UFPE – Universidade Federal de Pernambuco;
○ UFPB – Universidade Federal da Paraíba;
○ UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
○ UNB – Universidade de Brasília;
○ UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá;
○ UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais;
○ UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro;
○ UFT do Brasil – Todas as universidades Federais Técnicas do Brasil;
○ IFG – Instituto Federal de Goiás
○ ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica
○ FEI – Centro Universitário da FEI
○ MAUÁ – Instituto Mauá de Tecnologia
○ PUC – Pontifícia Universidade Católica
○ MACKENZIE – Universidade Presbiteriana Mackenzie

Esperamos que este artigo ajude você a entender a importância do engenheiro eletricista no segmento industrial. Até a próxima!

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Qual a importância de fazer o monitoramento de corrente?

Devido à grande falta de investimentos em Infraestrutura, além da necessidade de mudança em nossa matriz energética e redução dos custos em energia elétrica, o monitoramento de corrente é de suma importância em diversos aspectos.

Algumas décadas atrás, nossa iluminação era preponderantemente resistiva, através de lâmpadas incandescentes, migrando-se para lâmpadas econômicas (fluorescentes) e mais recentemente, para as lâmpadas de LED, mostrando-se que a tecnologia avançou, e com isso as cargas conhecidas como lineares, passaram ao longo do tempo não sendo mais lineares, tendo uma composição harmônica significativa.

O mesmo ocorreu com os sistemas de partidas de motores, em que inicialmente eram partidas diretas, partidas estrela-triângulo e chaves compensadoras, migrando-se para as chaves de partida suaves (Soft Starters), inversores escalares e inversores vetoriais.

Essas evoluções tecnológicas nos diversos segmentos das indústrias vieram de encontro à redução de consumo de energia, fazendo com que a energia disponível gerada pudesse ser suficiente ao aumento de produtividade das indústrias, com o menor consumo possível. Para que esses novos equipamentos fossem desenvolvidos, as correntes elétricas passaram a ser mensuradas em pontos de conversão de alternada para contínua e vice-versa, de tal forma a controlar eletronicamente todos esses equipamentos.

O monitoramento de corrente interno dos equipamentos mostrou ao mercado outra necessidade, a de monitoramento nos suprimentos de energia de cada equipamento ou instalação, propiciando-se a devida correção de fator de potência, trazendo uma economia adicional ao sistema.

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Nossa matriz energética vem sendo alterada com a implantação dos sistemas de geração eólicos, solares, biomassa, ondas, entre outros, e existe a necessidade do sincronismo entre esses sistemas para que eles possam ser integrados à malha de distribuição de energia existente.

Para que isso tudo possa ocorrer, é necessária a utilização dos transdutores de corrente para as diversas aplicações, pois é necessário medir correntes de diversas formas de onda, com vários níveis de tensões, medindo-as, isolando-as e fornecendo um sinal amigável aos sistemas eletrônicos de controle, proteção, atuação, etc.

Essas características de medir qualquer forma de onda, isolar e fornecer um sinal amigável para a eletrônica, só é encontrada nos transdutores, pois os outros dispositivos não o fazem por si só, se compararmos com transformadores e shunts.

 

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Como e por que monitorar a corrente sem desligamento ou alteração do projeto de maquinário?

Você sabia que, dentro do ambiente residencial, comercial ou industrial, o monitoramento dos equipamentos é fundamental?

É muito comum nos ambientes comerciais e industriais, desde a concepção inicial do projeto, a aquisição de equipamentos já com todas as suas proteções e até com funcionalidades de comunicação, de tal forma que possam enviar todas as informações de corrente, tensão e de potência a um sistema supervisório, que possibilite a análise da saúde energética dessa instalação. Com esses dados, podem ser tomadas decisões gerenciais de produção inteligente, possibilitando a melhora de todo o processo e, principalmente, reduzindo o consumo de energia, além de controlar a demanda dessa indústria ou comércio.

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O mesmo está se iniciando nas residências com a implantação dentro de eletrodomésticos do iOT – Internet Of Things (internet das coisas), onde você poderá, através de um aplicativo, também otimizar o seu consumo, proporcionando uma economia financeira considerável.

Para aumentar a eficiência no processo de automação, temos que levar em consideração que o controle de processo tradicional ainda implica o monitoramento e a regulação de parâmetros como temperatura, pressão, torque, posição, entre outros. Entretanto, a medição direta pode ser ineficiente e imprecisa. Medir a corrente de entrada de uma carga fornece muito mais informações do que apenas o valor atual, além de possuir várias vantagens, como velocidade, facilidade de uso, confiabilidade e economia. Um número crescente de aplicativos de automação de processos e monitoramento de condições está seguindo essa tendência.

A instalação de transdutores elétricos em painéis de controle ou em acionamentos de motores elétricos permite:

  • Monitorar o estado de vários tipos de instalações eletromecânicas;
  • Regulação de parâmetros diversos;
  • Aviso de falhas,
  • Criação do sistema de back-up.

O principal foco deste mercado são as residências, comércios e indústrias que não foram preparadas com essas funcionalidades de comunicação, e que, no caso do Brasil, podemos considerar que é um mercado de grande volume a ser explorado.

O Brasil, por ter um sistema elétrico integrado, possibilita uma análise muito interessante, que é a de tensão de alimentação estável e com uma pequena variação. Com isso, o principal parâmetro a ser monitorado torna-se a corrente elétrica.

Temos vários tipos de correntes a serem mensuradas, tais como:

  • Corrente Alternada (AC) com 60 Hz, 400 Hz, etc.;
  • Corrente Contínua (CC);
  • Correntes chaveadas com componentes harmônicas, entre outras.

O mercado oferece para essas diversas correntes os seguintes tipos de sensores:

  • Transformadores bipartidos (AC);
  • Bobinas de Rogowski (AC),
  • Transdutores Bipartidos (AC, CC e AC/CC).

Vale a pena lembrar que, nas residências brasileiras onde se iniciam as microgerações de energia Solar com integração com a rede de distribuição de corrente elétrica, é imprescindível a medição da corrente de fuga DC a terra, onde os transdutores de corrente diferenciais são utilizados.

Hoje, existem no mercado inúmeras empresas de automação preocupadas em atender essa grande demanda. Para isso, estão se especializando nos seus sistemas supervisórios, como fazer os alarmes, como informar os clientes onde a falha está ocorrendo, qual equipamento está consumindo acima do previsto, etc. Contudo, para que isso funcione sem o desligamento, os dispositivos devem atender determinados requisitos técnicos de segurança e funcionalidade.

Exemplificando:

– Transformadores Bipartidos: são adequados somente para medirem correntes alternadas; portanto, seus núcleos devem ser especiais, pois caso não sejam, estarão sujeitos a uma magnetização remanente durante sua instalação, sendo que a instalação ideal seria com a carga desligada;

– Bobinas de Rogowski: são adequadas somente para medirem correntes alternadas; como não possuem núcleo magnético, podem ser instaladas a qualquer instante sem que modifiquem sua característica de medição;

– Transdutores de corrente: são adequados para medirem correntes alternadas e contínuas; já possuem um núcleo especial para terem habilidade em medição em alguns kHz; são muito menos susceptíveis à magnetização remanente durante sua instalação, e o ideal é instalar com a carga desligada, mas não imprescindível.

A AMDS4 pode fornecer as 3 tecnologias para as empresas de automação industrial, e também fornecer um sistema de medição de energia com transmissão dos dados via Wireless, facilitando muito a instalação e, para as empresas de automação, bastará receber os dados dos sensores e integrar ao seu sistema supervisório.

Para as 3 tecnologias de medição de corrente, basta acessar o link:

https://www.lem.com/en/file/2655/download

Já no caso do sistema de medição de energia Wireless, podemos oferecer o sistema Wi-LEM, confira no link:

https://www.lem.com/en/wilem​​​​​​​

Agora que você já sabe as dicas e o passo a passo para monitorar a corrente, valorize a segurança da sua empresa e dos seus funcionários, utilize equipamentos modernos, confiáveis e de qualidade.

ferrovia

Qual a importância e como são usados os transdutores no setor ferroviário?

Existem diversos tipos de transdutores utilizados na indústria ferroviária, más vamos nos ater somente nos transdutores de corrente e de tensão que são de suma importância na indústria ferroviária de carga e de passageiros.

Nessa indústria existem normas específicas a serem seguidas, tais como:

● EN 50155: 2007
● EN 50121-3-2: 2015
● EN 50124-1: 2001
● IEC 61010-1: 2010
● IEC 61800-1: 1997
● IEC 61800-2: 2015
● IEC 61800-3: 2004
● IEC 61800-5-1: 2007
● IEC 62109-1: 2010
● UL 347 1): 2016
● CSA C22.2 No. 253 entre outras.

Todas essas normas são referencias para a fabricação de transdutores de tração, isso por vários motivos, dentre os quais podemos destacar:-

● Segurança dos passageiros, cargas vivas, e cargas em geral;
● Influência Eletromagnética;
● Vibração;
● Temperatura;
● Descargas atmosféricas;
● “Spikes up” da catenária;
● Diferentes tensões dos sistemas ferroviários;
● Fulga de corrente da linha férrea para outras estruturas enterradas;
● Medição de consumo para tarifação (“on-board”), etc…

Os principais aplicações dos transdutores de corrente e de tensão na indústria ferroviária são:-

● Inversores Monofásicos e Trifásicos;
● Choppers de Propulsão e Frenagem;
● Conversores de Propulsão;
● Conversores Auxiliares;
● Drives de Alta Potência;
● Subestações;
● Medidores de Energia “On-board”;
● Medidores de Energia;
● Medição da Tensão de Catenária, etc…

Na Indústria Ferroviária, podemos encontrar transdutores de corrente com tecnologia por Efeito HALL com Loop Fechado em sua grande maioria dos projetos Europeus, Norte Americanos, Russos e Sul Coreanos, já nos projetos Japoneses e Chineses podemos encontrar transdutores por Efeito Hall de Loop Aberto e Fechado.

Já para o caso dos transdutores de tensão, encontramos em todos os projetos Transdutores de Tensão com tecnologias por Efeito Hall com Loop Fechado, Isolamento Óptico e Isolador/Amplificador Eletrônico.

​​​Os transdutores são utilizados em todos os equipamentos dentro de um trem conforme abaixo:-​​​

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No transformador principal (Main Transformer), temos os principais pontos de utilização dos transdutores, vida figura a seguir:-

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Nas Subestações podemos utilizar os transdutores conforme indicações abaixo:-

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Nesse tipo de mercado, cada série de tem seu projeto e suas características, portanto o ideal é sempre consultar qual é o melhor transdutor de corrente ou de tensão a ser utilizado ou substituído em caso de obsolescência ou alternativa de fabricante.

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Para maiores detalhes e conhecimento sobre o assunto, segue o link de nosso catálogo de tração elétrica:

https://www.lem.com/en/file/4872/download​​​​​​​