Carro Elétrico

Os carros elétricos há um tempo ganham as ruas de nações como China, Japão, União Europeia, Estados Unidos e Canadá. No Brasil, essa inovação também está presente. Carros elétricos já eram testados em empresas brasileiras há alguns anos, porém somente em 2018 que o mercado desses veículos ganhou força e começou a estar disponível para a grande população.

Devido à nova e cara tecnologia empregada no veículo, a falta de incentivos e o monopólio petrolífero, os modelos elétricos e híbridos chegaram ao consumidor brasileiro com um altíssimo custo, a partir de R$ 130.000,00.

A perspectiva é que os modelos à combustão, ao longo do tempo, sejam substituídos pelos seus primos híbridos e elétricos.

Acredita-se que no Brasil, seja notada uma quantidade significativa de carros elétricos em torno de 2030, pois com os avanços tecnológicos e prováveis incentivos governamentais, os valores destes carros se equiparariam aos valores dos carros tradicionais à combustão.
Para saber quais as principais vantagens e desvantagens dos carros elétricos e como eles irão mudar a mobilidade urbana, continue a leitura até o final.

 

Vantagens e Desvantagens 

Vantagens: 

● Baixo barulho e sem poluição

É incontestável, se ocorrer uma substituição dos carros à combustão para carros elétricos, principalmente em grandes centros urbanos, será notada uma melhora significativa na saúde da população por conta da grande redução da emissão de gases poluentes e nos níveis de ruídos, pois o carro elétrico, diferente do à combustão, quase não emite som, devido ao seu sistema energético que funciona com baterias, sem a necessidade da explosão de combustível fóssil antes presente nos modelos tradicionais de carros.

● Alto desempenho

Outro ponto forte dos carros elétricos é seu alto desempenho, por possuir um sistema de entrega energética mais simples e direto, o modelo elétrico evita diversas perdas mecânicas, existentes nos modelos à combustão, que por sua vez afeta diretamente na potência e toque nas rodas. Explicando em uma linguagem menos formal, “pisou, respondeu”, o carro não tem aquele “delay” que apresenta nos carros tradicionais, assim proporcionando uma experiência mais prazerosa ao conduzir seu veículo.

● – Menor custo por km rodado 

Em diversas ocasiões, o rendimento de um carro tradicional, principalmente em altas velocidades, é melhor que do carro elétrico. Como o valor da energia elétrica é muito inferior ao valor de combustíveis fósseis ou biocombustíveis, este rendimento é compensado por esta grande diferença de valores.

Desvantagens:

● Alto valor de mercado

Por se tratar de uma nova tecnologia (alto custo), somando com falta de incentivos governamentais e a enorme influencia do monopólio petrolífero no Brasil, o valor de mercado para veículos elétricos partiu-se de R$130.000,00, preço este, de um carro de alto padrão em nosso mercado. Porém os modelos elétricos oferecidos atualmente equiparam a um carro popular/médio.

● Baixa autonomia

Por mais que venha melhorando a cada geração de carros elétricos e suas baterias, a questão de autonomia ainda é a que mais afugenta potenciais compradores.
Modelos e suas respectivas autonomias (condições ideais):

BMW I3

300KM

Renault Zoe

300 KM

Nissan Leaf

378 KM

Chevrolet Bolt

383 KM

Tesla X*

613 KM

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*Modelo e marca não comercializado no Brasil.
Modelos à combustão tem em média uma autonomia de 400 a 700 Km.
Com isso, os carros elétricos ficam mais limitados ao uso urbano.

Para viagens longas, é preciso adotar ao menos um modelo híbrido (elétrico e à combustão), como o Toyota Prius, que promete 812 km.

 

● Falta de padronização e infraestrutura

Os principais entraves para a disseminação e utilização dos veículos elétricos no Brasil é a falta de padronização do tipo de plug para carregamento dos veículos elétricos, cada fabricante utiliza o seu de acordo com a norma criada para atender a segurança do usuário e do veículo, e sem essa padronização não é possível ser criado uma infraestrutura de uma rede de estações de carregamento eficientes para os veículos elétricos; é possível ser criado, más com um alto custo, disponibilizando em cada estação de carregamento dois ou três diferentes tomadas para os diversos plugs existentes.
Esse tipo de norma tem que ser feito pelos órgãos normativos brasileiros, junto com o governo e os fabricantes, de tal forma que padronize os plugs e a partir daí a rede de estações possam ser criadas para atender a demanda.

 

Emissão zero, mas a geração da energia será limpa?

Esse é um dos pontos mais controversos da chamada propulsão limpa.
Se a comparação for meramente pelo que sai do escapamento, realmente os elétricos levam grande vantagem, ou mesmo os híbridos, que só usam ocasionalmente o propulsor a gasolina.
Como na maioria das nações a geração de energia elétrica é proveniente de usinas termoelétricas/termonucleares e por combustível fóssil, não existe uma grande vantagem na substituição de carros à combustão por carros elétricos, pois somente iria alterar a quantidade de poluentes em certas regiões, porém a emissão seria praticamente a mesma.
O Brasil até leva vantagem nesse ponto, pois a maior parte da energia gerada vem de hidrelétricas.
E o ideal é que essa demanda seja abastecida por fontes renováveis e não poluentes.
Caso contrário, quase não haverá vantagem ambiental na troca da combustão pela eletrificação.
Outro fator que deve ser levado em conta é o aumento da produção de baterias, as baterias são feitas principalmente de Lítio e um grande aumento da produção exige uma demanda maior do material, encarecendo o produto final.
Além do Lítio, para a fabricação de baterias são utilizados alguns minérios específicos  extraídos de terras raras, como disprósio, lantânio, neodímio e praseodimínio.

O nome já diz tudo: terras raras. E sua extração não costuma ser benéfica ao meio ambiente.

Conclusão: 

Assim constatamos que os carros elétricos possuem muito potencial e inúmeras vantagens à serem utilizados. E que cada vez mais com o avanço tecnológico fica evidente sua vantagem com relação ao carro à combustão.

Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/os-pros-e-contras-do-carro-eletrico/

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